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Mostrando postagens de abril, 2018

4 Diário M

Dia 31 Então, ontem foi meu último dia no estágio e eu estou apavorada, mas torcendo para ser um passo certo para o meu futuro. Foi incrível como todos lá me apoiaram, mesmo falando que  seria uma pena eu ter que sair de lá. Sai de lá meio aflita. Aquele sentimento de "encerrar um ciclo" me enchendo o peito e o emocional fazendo os lábios darem aquela tremida de leve. Mas consegui. Incerta, insegura, e pensando que talvez fosse um grande erro alguém que não tem tantas condições sair de um estágio que já era quase certo levar a uma efetivação. Fiz uma prece a Deus para que aquele não fosse o maior erro da minha vida, e me lembrei que eu tenho apenas 20 anos, então talvez ainda passe por muitos casos em que tenha medo de estar cometendo os famigerados "maiores erros da minha vida" já que cometer erros é algo inevitável. Só vim atualizar vocês um pouco antes de o notebook descarregar e avisar que estou voltando a me dedicar ao blog com a devida atenção, então os t

O significado por trás das ações.

Eu passei anos tentando pegar um ursinho daquelas máquinas de ganchos que sempre tem nos shoppings por aqui. Anos. Mesmo sem perceber exatamente o porquê de eu insistir tanto em jogar meu dinheiro no lixo com aquelas máquinas, eu não consegui para até finalmente conseguir. Mais ou menos 4 anos depois, talvez um pouco mais... Eu julguei por muito tempo que fosse apenas teimosia, as vezes eu posso ser meio teimosa, sabe? Não seria primeira vez. Acontece que muita coisa vem acontecendo, mudando, intensificando e passando dentro de mim e eu estava um daqueles dias que só comer chocolate não ajuda. Além de toda a confusão que eu sentia, eu estava me sentindo meio derrotada e sozinha, então eu coloquei na cabeça que naquele dia eu teria pelo menos uma vitória e eu conseguiria  vencer. Então eu tinha 10 reais no bolso para o resto da semana. Era inconsequente gastar meu único (e pouco!) dinheirinho naquela máquina, mas eu tinha tanta coisa fora do meu controle acontecendo e me derrot

Confirmando esteriótipos

Olá leitoras e leitores! Esse texto fala de uma coisa que meu “coração metafórico” sempre cochicha para mim, e agora me sentei e estou dando corpo a esses cochichos. Sempre que estiver lendo algum dos meus textos, lembre-se que faço eles pensando em quantas pessoas podem se identificar com uma ou outra coisa que eu sinto e escrevo, então espero que aproveite tudo o que puder dos meus textos, nem que seja apenas um meio de você se distrair das coisas sérias e inevitáveis da vida. Boa leitura! Continuamente eu vejo garotas e garotos incríveis fazendo uma das duas coisas: Ou fazendo de tudo para confirmar estereótipos, ou fazendo de tudo para fugir deles, deixando até a própria personalidade em segundo plano para alcançar isso. Há mais ou menos 50 e poucos textos eu tento passar a mesma mensagem que eu vou dizer agora: SEJAM VOCÊS. Respeitem que vocês são, é muito injusto consigo ficar se quebrando para entrar ou não em um estereótipo. Então hoje vim falar de uma coisa que em qua

Competição, competição, competição...!

Quem acompanha os textos sabe que atualmente eu curso Administração de empresas, então acho que a idiotice foi minha por me surpreender com o nível de competitividade dos meu colegas. Eu sei que foi lerdeza, é uma coisa meio óbvia mas eu dou um desconto a mim mesma - mal sabia nada sobre faculdade antes de começar esse curso. Então todos os dias tem algum sinal explícito ou sutil de como eles levam a sério a competição desde a melhor nota em alguma trabalho até um joguinho de cartas traiçoeira (UNO!). Até aí (vamos dizer que) está tudo bem. O grande problema é que eu não sou uma das pessoas mais competitivas do mundo. Não estou falando que gosto de perder, ninguém gosta. Mas também não me entrego em um jogo como se a minha vida dependesse daquilo, e nunca achei isso um defeito, mas hoje começo a repensar. Fico com essas caraminholas na minha cabeça tentando decidir se preciso me aprofundar nesse assunto ou não. O curso que eu quero exige um certo nível de competitividade, pelo

DOCE OU FRUTA?

Olá, leitoras e leitores! Fica aí um texto sobre como lidar com as decisões da vida, espero que te ajude e/ou seja uma leitura tranquila e coerente para você! Esses dias estava assistindo a um episódio da série "Greys Anatomy" e tinha uma narrativa do Derek, um dos médicos da série, falando sobre como sempre foram cobradas respostas e decisões, mas com o passar do tempo essas mesmas respostas e decisões eram aplicadas e implicavam coisas maiores, mais complexas. De fato, em um simples dia como estudante universitária tem um milhão de decisões a serem tomadas, que vão de "Doce ou fruta?" como sobremesa do almoço e jantar à questionamentos que tem o mesmo sentido essencial de "Que profissional você vai ser se continuar assim?" ou, sendo mais simples, "Por que raios eu fiz/estou fazendo isso?" Infelizmente, tomar decisões é algo sério, mas que pouca gente teve a oportunidade de desenvolver esse ato de "tomar decisões" e na vida ad

Sozinha na mesa de jantar

Olá, leitoras e leitores! Apreciem a leitura! Não, não é um texto triste. O título pode passar a quem ler, mesmo que sem querer querendo, uma mensagem de solidão. Mas a verdade é que aprender a comer sozinho pode não ser algo fácil de aprender, mas que é delicioso ficar a vontade de ter apenas a sua própria companhia. É realmente bom. Esses dias, voltando a rotina de fazer as coisas mais sozinha, fiquei admirada com a facilidade e satisfação que senti ao jantar sozinha na Universidade pela primeira vez em quase dois anos e meio. Apesar de gostar de fazer as coisas mais sozinha, comer sem alguém do lado nunca foi uma coisa que me agradasse, eu achava silencioso demais, mesmo em casa. Então veja só a surpresa que tive quando encarei o Restaurante Universitário (R.U.) sozinha pela primeira vez. Foi fantástico! E o que eu posso falar aqui de experiência é que esse momento, o comer sozinha (ou seja o que você não gosta de fazer sozinha), é um ótimo teste para fazer uma auto