Competição, competição, competição...!

Quem acompanha os textos sabe que atualmente eu curso Administração de empresas, então acho que a idiotice foi minha por me surpreender com o nível de competitividade dos meu colegas. Eu sei que foi lerdeza, é uma coisa meio óbvia mas eu dou um desconto a mim mesma - mal sabia nada sobre faculdade antes de começar esse curso.
Então todos os dias tem algum sinal explícito ou sutil de como eles levam a sério a competição desde a melhor nota em alguma trabalho até um joguinho de cartas traiçoeira (UNO!). Até aí (vamos dizer que) está tudo bem. O grande problema é que eu não sou uma das pessoas mais competitivas do mundo.
Não estou falando que gosto de perder, ninguém gosta. Mas também não me entrego em um jogo como se a minha vida dependesse daquilo, e nunca achei isso um defeito, mas hoje começo a repensar.
Fico com essas caraminholas na minha cabeça tentando decidir se preciso me aprofundar nesse assunto ou não.
O curso que eu quero exige um certo nível de competitividade, pelo o que eu soube até agora e é isso o que me frustra. Imagino que talvez tenha a ver com não estar no curso que eu quero no momento, e isso pode me afetar em vários níveis (pelo o que discuto com minha psicopedagoga), mas não queria atrelar detalhes tão importantes a isso, por isso fico nessa indecisão quanto ao próximo passo que irei tomar.
No momento, não é tão grande esse sentimento de competitividade em mim, e não me interesso muito com isso. Ganhar ou perder são coisas que ocorrem na vida, é isso. Mas vez ou outra, tem aquele sentimento no peito de que eu não posso deixar a pessoa x ganhar em uma coisa y de mim, sabe? Não é raro de acontecer, mas também não é comum.
Tudo isso que falei até aqui, me faz pensar se na verdade não tem uma competidora dentro de mim que eu apenas não consegui encontrar coisas que eu quisesse tanto conquistar a ponto de "me entregar" aquilo. Espero que alguns de vocês compreendam o que eu quero falar aqui.
Passei um bom período da minha vida aceitado o tanto faz, mesmo sem me agradar tanto com essa escolha, porque passei um bom período não me importando com nada mais do que a viver mais um dia no automático.
Mas hoje eu quero viver a minha vida e eu quero fazer de tudo para ser eu sem muralhas.
Ri das besteiras que eu rio, chorar das besteiras que eu choro... Ser eu, sem ter vergonha disso.
Talvez essa questão da competitividade seja algo que eu sempre quis impor a mim mesma: "seja o mais racional possível", mas e se eu for alguém que goste de competição, por mais irracional que ela seja?
Até hoje uma das coisas que eu mais escuto é para eu tentar relaxar, e nunca consegui pensar em como fazer isso sem acabar me estressando mais, mas penso que pode ser um bom lugar para começar. Descobrir se eu gosto de competir e pelo o quê - ou se eu não gosto de competir e pronto, não faz mal também.
E no meio de toda essa bagunça que foi esse texto, quero deixar uma mensagem tanto para vocês, quanto para mim mesma: Não importa se você tem 15 ou 25 anos e tem dúvidas sobre quem você é. Isso não é errado, por mais que passem dizendo a vida toda que você já tem que estar estável aos 30 anos. Você tem que se descobrir, todo dia aceitar um pouquinho de quem você é ou mudar algo que esteja contra aquilo que você é.
Ninguém vai viver sua vida por você, e de jeito nenhum você pode deixar de viver sua vida por alguém. Eu espero que não tenha tido quedas muito dolorosas no seu percurso até aqui, mas espero tambem, de todo o coração, que você tenha aprendido com cada uma delas e que saiba como fazer o bem, primeiro para você, depois para os outros. E espero que escolha fazer o bem. Por você.
Você merece isso.



Obrigada por ter lido até aqui e até o próximo!

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