O valor que se dá as pessoas
Uma das coisas mais loucas que tem na nossa vida é, aliás, são os relacionamentos que temos na vida. Todos os relacionamentos, seja com amigos, colegas de trabalho, família. Isso reflete muito na verdade em quem nós somos ou, pelo menos, sobre uma parte do que nós somos.
Não tenho muita experiência na vida, mas tenho o suficiente para imaginar que pode existir todo tipo de gente no mundo no sentido de ser humano único (mas ainda me surpreendo de encontrar um ou outro tipo de pessoa), mas enfim…
Mas nós somos introvertidos, somos tímidos, somos simpáticos, desconfiados, muito entregues ou o que for, isso vai refletir muito no modo como nos relacionamos com as pessoas, seja de como começar uma conversa, confiar em uma amizade ou reagir a uma decepção.
Não estou falando que a culpa de tudo no mundo é nossa, mas estou falando para… bem, vou tentar ser clara sobre o ponto que quero chegar…
O fato é que conheci muita gente e pelo menos esse tipo de experiência eu sei que tive muita e que ainda tenho continuamente, como grande parte das pessoas, imagino. Já valorizei demais amizades pelo simples fato de as pessoas não terem me decepcionado ainda, sendo que nem amizades reais eram. Já não dei o devido valor a amizades que hoje mantenho(não me orgulho disso) e que pelo menos até agora imagino que serão para longa data. Já descobri pessoas próximas e amáveis que vez ou outra me deixavam mal sem perceber, pelo o modo como elas me viam, por besteiras que elas falavam/falam. Essa última parte é claramente a que mais tenho culpa. Eu não deveria me deixar afetar tanto por isso.
Mas durante um longo tempo, deixei demais.
É natural se importar com o que seus amigos falam, mas é impossível seguir uma vida de bem com você mesma se deixar a voz deles existirem para você e a sua própria voz ficar encoberta. E ouvir minha voz não é não me importar com meus amigos, ouvir a minha voz é saber se eu concordo com o que eles falam, se eu discordo, ou se é o tipo de coisa que é melhor só ignorar porque nem valeria a pena pensar mais sobre aquilo. É o velho “estabelecer prioridades” mas, nesse caso, é estabelecer prioridades sobre você em relação aos outros, sobre o que é mais importante, o que você acredita ou alguma coisa que aleatoriamente incomodou ou não “satisfez”(como se tivesse que fazer isso) a alguém, por mais que você goste, ame e/ou confie nesse alguém.
Às vezes você conversar com alguém e ter afinidade com alguém não é o mesmo que confiar indubitavelmente na amizade “profunda” de vocês e, às vezes, ter uma amizade profunda com alguém não quer dizer que você tem que dar importância a cada palpite daquela pessoa. Isso é uma agressão a sua própria personalidade e nada saudável para o seu psicológico/emocional.
Também é muito importante que você note quando alguém faz você se sentir mal consigo mesmo. Por incrível que pareça, é muito fácil passar despercebido. É mais fácil pensar que você está sendo sensível demais a um comentario do que acreditar que uma pessoa querida para você seria capaz de falar algo que te deixasse mal mas, olha, é um pensamento muito errado esse. Às vezes pessoas queridas não notam que estão sendo maldosas, muitas vezes elas notam e, nesse caso, você tem que perceber que elas não devem ser queridas para você. Nesse último caso, é necessário que você analise se é algo que vai insistir (aconselho que, por favor, não), se vai conversar com a pessoa sobre isso ou se vai se distanciar.
Dependendo da pessoa, já fiz diversas alternativas, tantas que nem acho que lembraria de colocar elas aqui. Não precisa odiar a pessoa para sempre em cada segundo da sua vida, nada que faça mal vale cada segundo da sua vida. Não precisa se distanciar das pessoas (na maioria dos casos, mas você quem sabe), basta ter em mente como você se sente sobre aquela pessoa e que ela muito provavelmente não vai ser nenhuma das seguintes alternativas: a) uma amizade saudável, b)saudável, c) uma amizade e ainda
e) alguém para você ser você mesmo e é uma droga viver “pisando em ovos” com alguém.
O fato é que seria ótimo se você conseguisse exercitar ler as pessoas, a importância delas para você e até que ponto você vai dar importância ao que ela fala. Esse tipo de conhecimento sobre você, te salva de uma cegueira das mais prejudiciais que você poderia ter no sentido de atingir sua auto estima. Ela vai tirando o brilho de quem você, as suas cores e qualidades e põe você sob uma escura sombra do “que os outros veem”.
Geralmente, os outros irão reclamar mais vezes do que elogiar.
Mas você tem que saber que fazer esse exercícios vai ajudar muito em vários sentidos. Você vai saber a melhor maneira de reagir e consequentemente vai notar que nem sempre, na verdade, vai lembrar que muitas vezes um comentário simplesmente não vale a pena. Saber “pelo o que vale a pena” se importar pode mudar positivamente sua vida de uma maneira extraordinária. Faça uma tentativa. Você vai ver que é mais comum o que acha e que sair dessa cegueira é bem mais saudável e melhor para você.
Você não precisa forçar amizade com ninguém, mesmo que seja alguém que você admira muito. Esse foi um erro que cometi muitas vezes, lutar por uma amizade que não existia só porque de algum sentido aquela pessoa era admirável. Não vale a pena se não for recíproco. Não vale a pena se for para forçar uma amizade que não existe ter dores de cabeça com isso e ainda ficar insatisfeita no final das contas.
Só seja você e aceite as amizades que receber. E tente enxergar em quais amizades deve investir e em quais delas nem são amizades de verdade.
Espero que tenha gostado e tirado alguma coisa desse texto! Até o próximo!
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